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segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Se o Lavoura não deu, em Uberaba não Aconteceu"

Triste é passar pela Vigário Silva e olhar o vazio. Tratores revirando a terra cheia de palavras. O maquinário ainda de pé, após a última notícia em 27 de outubro de 2003:
"Após 104 anos de veiculação ininterrupta, o Lavoura & Comércio paralisa suas atividades por questões econômicas e financeiras”.

“Se o Lavoura não deu, em Uberaba não aconteceu”. Este era o lema do jornal Lavoura e Comércio em meados do século passado. O periódico surgiu em 1899 e se tornou testemunha da história da cidade mineira durante 104 anos.
Foi fundado por pequenos e grandes produtores rurais que eram contra o governo mineiro, por causa do fisco estadual.
Antonio Garcia Adjuto, foi o primeiro diretor do Lavoura e Comércio. Em 1906, o jornal passa para a família Jardim, onde Quintiliano Jardim o dirigiu até a sua morte, em 1966, passando o legado para seus filhos George de Chirée, Raul e Murilo Jardim. Desde a fundação, até o final da sua existência, somando 104 anos, só deixou de circular, por dois dias, devido a uma greve dos gráficos, na década de 80.
Na fachada, ainda está a placa, com a logo criada pelo grande artista uberabense, Ovídio Fernandes.
De resto, fica a memória, ou não?

O Badalar dos Sinos


A beleza arquitetônica, embalada pelo som dos sinos da centenária Igreja de São Domingos, faz-nos compreender a importância da preservação do patrimônio cultural,  a fim de que outras gerações não sejam privadas do conhecimento nem da experimentação da história do seu povo.